Chile Parte 1 – Patagônia



Paine

A primeira coisa que você precisa saber se vai viajar pra algumas regiões do Chile é que é longe pra caralho! Vou explicar isso com algumas informações coletadas no wikipedia agora.

O Chile tem aproximadamente a mesma densidade demográfica do Brasil, e sua “lumbriguez” esconde um pouco o seu tamanho. A área é um pouco menor que a do estado brasileiro do Mato Grosso, mas Santiago tem quase 7 milhões dos 17 milhões de habitantes do Chile. É um “país de uma cidade só”, já que a segunda maior cidade do Chile é algo como a cidade de Londrina.

Eu e a senhorita Ana Maria estabelecemos como destino final dessa viagem o “Parque Torres del Paine”. Esse parque é formado pelas últimas montanhas da Cordilheira dos Andes, dali pra baixo é a região onde a América do Sul faz a curva, onde possivelmente Judas perdeu as botas. A foto a seguir é a do aeroporto onde chegamos:

Aeroporto próximo a Torres del Paine

É claro que isso foi uma piada, mas, essa foto é real. Pra chegar ao parque fomos de avião até Punta Arenas, capital da província de Magallanes, extremo sul do Chile. Essa província não tem nem ligação por terra com o Chile. Em Punta Arenas pegamos um ônibus para Puerto Natales (quase 300 km ao norte), que é a cidade mais próxima ao parque, a cerca de 2 ou 3 horas de carro dependendo de qual seja seu destino dentro do parque. As fotos a seguir foram tiradas no caminho para o parque, e as fotos falam o que eu poderia tentar escrever.

Vou resumir algumas das “piras” do lugar, usando mais as imagens do que escrevendo, pra tentar não deixar isso muito chato. A primeira é, já assistiram “The shining”? Um filme, que eu assisti dias antes da viagem, sobre uma família que vai passar o inverno num hotel isolado, pra tomar conta do lugar. A gente não foi tomar conta do lugar, mas, quando chegamos, não tinha mais ninguém lá (Tá, era nós dois e mais um terceiro hóspede, apenas):

E dai da mesa, no café da manhã, virando a cabeça pra esquerda, o visual é esse:

E o hotel é mais ou menos isso aqui:

A inclinação das árvores serve pra dar uma ideia de como é o vento naquele lugar. E o vídeo a seguir comprova que havia um iceberg estacionado na frente do hotel, e que eu mandei o cara ir até ele pegar gelo pra colocar no meu Whisky.

Esse gelo é especial porque é resto de gelo da última glaciação, então, você pode tomar uma dose de Whisky 8 anos vagabundo, com gelo 20.000 anos, portanto, usando matemática avançada chegamos a um drink (8+200000)/2=10004 anos!!!!!!!!!!!!!!!!!